quarta-feira, 16 de maio de 2012

Frases sobre a Morte

Frases sobre a Morte


Há muitas coisas que adquirem uma importância e uma cor diferentes no momento em que um médico nos vem dizer que temos apenas umas poucas semanas de vida. Que nos importa então se o nosso clube ganhou ou perdeu, se o jantar é carne ou peixe, se visto esta camisola ou aquela, se certa pessoa disse aquilo de mim?…
Visto à luz da morte, tudo isso adquire a sua verdadeira envergadura. E entendemos, então, o que é importante e o que não o é tanto. Ilumina-se o nosso olhar. E isso é útil para nós. Tira-nos de certos enganos a que somos extremamente atreitos.
(Paulo Geraldo)

Todas as coisas daqui de baixo são um punhado de cinza. Pensa nos milhões de pessoas – já defuntas – “importantes” e “recentes”, de quem ninguém se lembra.
(Josémaria Escrivá)

Quem organiza a sua vida como se não houvesse a morte não está bom da cabeça…
(Autor desconhecido)
Possuis apenas aquilo que não perderás com a morte; tudo o mais é ilusão.
(Autor desconhecido)
A duração da nossa vida é de setenta anos; e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta, a medida deles é canseira e enfado; pois passa rapidamente, e nós voamos.
(Salmo 90, Bíblia)
O homem fraco teme a morte, o desgraçado chama-a; o valente procura-a. Só o sensato a espera.
(Benjamin Franklin)
Entre a sociedade de hoje e os intelectuais medeia um entendimento tácito. «Conto contigo – dizem os leitores – para que me forneças os meios para esquecer, disfarçar, negar, em suma, a morte”. Se não cumprires este encargo, expulso-te, ou seja, não te lerei».
(Louis Vincent Thomas, antropólogo francês)
Aconteceu-nos uma coisa realmente curiosa: tínhamo-nos esquecido de que temos de morrer. É esta a conclusão a que chegaram os historiadores depois de terem examinado todas as fontes escritas da nossa época. Uma investigação realizada nos cerca de cem mil livros de ensaio publicados nos últimos vinte anos mostraria que apenas duzentos deles (0,2%, portanto) tocavam o problema da morte. Livros de medicina incluídos.
(Pierre Chaunu)
Devíamos pensar na morte. Analisá-la. Medi-la. Não como quem mede um inimigo, para ver se é possível derrotá-lo, mas como quem olha para dentro de si mesmo com o objectivo de se conhecer.
De todos os seres vivos, só o homem possui o conhecimento certo de que vai morrer. Esse conhecimento – manifestação da grandeza do homem – é luminoso e útil: permite-nos saber o que somos e o que são realmente todas as coisas; permite-nos tirar conclusões sobre o sentido da nossa existência – temporária, passageira – neste planeta que deambula num universo imenso.
(Paulo Geraldo)

Quando morremos, deixamos atrás de nós tudo o que possuímos e levamos tudo o que somos.
(Autor desconhecido)