(Por Fernanda Dourado )
O que era apenas para ser uma audiência pública na Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa da Bahia se tranformou em uma debate acolorado. Parlamentares não entrarem em consenso sobre a demarcação de terrras indígenas no Sul e Extremo Sul da Bahia. Alguns acreditam que a demarcação é uma forma de compensar os índios pelo débito social; outros dizem que o debate ainda é preciso ser aprofundado. Para o deputado estadual Timóteo Brito (PMDB), que fez declarações polêmicas e é um dos representantes do Extremo Sul na Bahia, ainda é preciso antes de discutir a demarcação de terras indígenas é necessário realizar um cadastro de índios para saber a quantidade de indígenas na região. “Precisamos saber quantos índios temos. Tem muita gente que diz ser índio para ser beneficiado”, justicou. Já o deputado estadual João Bonfim (PDT) diz que é preciso corrigir o débito social. “Precisamo corrigir isso”, afirmou. O parlamentar Ronaldo Carleto (PP), aprovou o debate, entretanto, diz que a demarcação de mais de 170 mil hectares não pode ser feita de maneira impensada. O legislador Marcelino Galo (PT), que é integrante do Colegiado, também parabenizou a iniciativa, contudo afirmou que é preciso convidar os órgão envolvidos, dentre eles, a Fundação Nacional do Índio (Funai) para saber a real situação. O presidente da Comissão, deputado estadual Luiz Augusto, (PP), afirmou que os órgão foram convidados, mas não compareceram ao encontro e promete convocá-los. “Já que eles não aceitaram o convite, vamos convocá-los”, alfinetou.
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