quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Como poderia alguém deixar sua moradia, sua família, tudo o que conquistou com o trabalho e o passar dos anos para morar na rua, morar em uma praça?

Como poderia alguém deixar sua moradia, sua família, tudo o que conquistou com o trabalho e o passar dos anos para morar na rua, morar em uma praça?

Por Moradores de Rua.Org

Iniciaremos com uma pergunta reflexão: "como poderia alguém deixar sua moradia, sua família, tudo o que conquistou com o trabalho e o passar dos anos para morar na rua, morar em uma praça?"

Há inúmeras justificativas para tal atitude, cada uma com uma explicações diferentes. Se foi o

alcoolismo, o abandono da família é feito muitas vezes por não suportar as pressões psicológicas dentro de casa, sem emprego, a vergonha de não mais poder arcar com as despesas da família muitas vezes o faz sair de casa à procura de uma oportunidade, sem ela ficam pelas ruas e não mais voltam para o seu lar, pelo orgulho, pelo machismo ainda enraizado na cultura. Há aqueles que optam por morar na rua por se sentirem livres e, mesmo com as dificuldades, o seu corpo tende a se adaptar às situações diversas, passando a se acomodarem na condição em que se encontram, não tedo em sua maior parte uma ambição futura, se resumindo ao hoje, o agora.

As substâncias psicotrópica entram na vida dessas pessoas como um anestésico para o corpo, embriagante da mente e alívio para a alma. O corpo, quando viciado em tais substâncias, passa a ter domínio diante da própria mente, pois a vida passa a ficar em torno de situações que propiciem o uso de alguma delas. O círculo social passa a girar em torno de pessoas que façam o mesmo uso, e assim cria-se uma rotina onde em algum momento tenha que ser ingerido, inalado, injetado alguma substância a qual o corpo já esteja viciado. Tais substâncias são depressoras do sistema nervoso, causam inúmeros efeitos danosos ao organismo e, com o tempo, passa-se a necessitar de outra ainda mais forte, isso porque o cérebro não surte o mesmo efeito depois que se “acostuma”. A dopamina, um neurotransmissor que está relacionado ao vicio, é o mesmo que é liberado quando praticamos atividades as quais gostamos e sentimos prazer. Na pratica, quando estamos fazendo alguma atividade prazerosa, nosso organismo fica cheio de substâncias que proporcionam o estado de bem estar. Com essas atividades pode-se reduzir a necessidade do uso das substâncias psicotrópica.

Diego Frota diz: "Procuro estudar como acontece a substituição dos hábitos danosos à saúde por novos hábitos que passam a ter influência na vida do ser humano quanto a qualidade de vida, relação social e a relação mais importante, a com ele próprio, a mente afetada positivamente tem uma tendência a manter-se mais Sá, ativa e aliviada das sensações contrárias, negativas onde o corpo sente o efeito químico na forma de sensações, emoções que afetam a vida. “Somos privilegiados por tudo que Deus criou, por sermos também criação divina, perfeitos como tudo que Ele fez. Se há mal no mundo, é fruto da mente humana, com tradução filosófica nas variadas religiões do mundo, feitas pelo homem inspirado em Deus, ligando o ser maior e divino no céu ao humano na terra, pela inteligência que nos foi cedida conseguimos chegar além da lua, como podemos com tantas informações acumuladas não resolver os problemas sociais? Será por falta de recursos ou pela falta de conhecimento? É bem mais complexo, o fato é que, quando sonhamos em chegar à lua, fomos muito mais alem, tentemos chegar mais perto dessa vez, chegar próximo dos nossos semelhantes como irmãos que somos".

FONTE:http://moradoresderua.org.br/parceiros/substituindo-o-uso-de-substancias-psicotropica-por-lazer