quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Espírito Santo - Um caso de polícia



Poucas vezes se viu, na história política do Espírito Santo, em qualquer tempo, um gestor público com tanta disposição para o malfeito como o prefeito de Presidente Kennedy, Reginaldo Quinta.

O que chama atenção no comportamento dele é a total e absoluta falta de preocupação com os atos que pratica, de flagrante de atentado à ética e à transparência. Chega a parecer que se trata de alguém que não está ligando a mínima para as consequências dos desatinos que comete.

É como se, a cada ato de desrespeito à ética, ele se sentisse bem, satisfeito consigo mesmo, talvez com sua esperteza. Como se dissesse para os que o olham com desconfiança: me processem e me condenem, se forem capazes.

Aqui em Século Diário, quando surge alguma novidade na prefeitura de Presidente Kennedy, anuncia-se “mais uma do Quinta”. E já se sabe que vem negociata.

Agora, de uma só tacada, ele ampliou os contratos sob suspeição em R$ 2,2 milhões.

A verdade é que o prefeito está nadando em dinheiro. Não ele, pessoalmente, mas a Fazenda municipal.

Entra muito dinheiro do petróleo na administração e Quinta está fazendo uma festa com aquela grana toda. Um verdadeiro acinte, um achincalhe.

Ouve-se muito falar de gastanças, desvios de recursos públicos, enriquecimentos ilícitos etc. As palavras corrupção e seus derivados estão na ordem do dia. Para muitos, este é o grande mal da República.

Mas tenham paciência: não é caso para competição. Porque parece que Reginaldo Quinta está participando de uma maratona nesse quesito.

Onde está o Ministério Público que não vê esse absurdo? É de estranhar que não tenha ocorrido um só movimento desse órgão no sentido de barrar os movimentos do prefeito gastador (para dizer o mínimo).

A Promotoria responsável pela área em que se situa o município de Presidente Kennedy já deveria ter acionado a polícia para ajudá-la a investigar o que está acontecendo naquela prefeitura.

Sim, porque o que está acontecendo ali não merece outro nome: é um caso de polícia.

http://www.seculodiario.com.br/exibir_not_coluna.asp?id=8830